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Flu e Corinthians: jogo de três pontos, mas com gostinho de final

Protagonistas do Brasileiro querem espantar mau momento e concorrência pela liderança nesta quarta-feira, no Engenhão

O jogo vale três pontos, da mesma forma que os outros 37 do Campeonato Brasileiro. Mas para Fluminense e Corinthians o duelo desta quarta-feira, pela 22ª rodada, não é apenas mais um. Vale o orgulho, a constatação de que os recentes resultados claudicantes não vão se perpetuar. Enfim, o duelo no Engenhão vale a liderança e isso não é pouca coisa.

Deco e Roberto Carlos são protagonistas de Flu e Corinthians no duelo desta quarta-feira
(Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)

A dupla polariza a ponta desde as primeiras rodadas. Até a décima, o Timão foi soberano. Depois, o time de Muricy Ramalho assumiu o posto e praticamente não o largou mais. No momento, tem 41 pontos. O adversário tem 38, um jogo a menos, e toma a ponta se vencer por dois ou mais gols de diferença.

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A partida atraiu a atenção do técnico da seleção brasileira, Mano Menezes. Ele estará no estádio. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos. A TV Globo exibe para o estado de São Paulo.

Sim, Fluminense e Corinthians lideram o Brasileiro. Não, eles não estão em bom momento. A curva é descendente, com desordens internas, principalmente no Tricolor. O momento instável favoreceu a outros concorrentes. Botafogo e Cruzeiro encostaram e ameaçam a soberania da dupla.

O líder venceu uma das últimas sete partidas. Fred não joga desde julho, mas na última semana mexeu negativamente com o ambiente ao criticar abertamente o chefe do departamento médico Michael Simoni, que pediu demissão. A rixa entre o goleiro Fernando Henrique e o reserva dele Rafael também veio a público.

Dentro de campo, desfalcado de peças importantes como Diogo, Diguinho e Emerson, e ainda adaptando-se à entrada de Deco, o time perdeu para o Atlético-GO por 2 a 1. Apesar dos problemas, a torcida foi ao último treino e apoiou o grupo com uma faixa: “Não tem crise, tem guerreiros”

O Corinthians também foi mal na última rodada. Perdeu pênalti e assistiu ao gremista Douglas pôr fim aos 100% de aproveitamento no Pacaembu. Envolvido em repetidos problemas com lesões e sobrepeso, Ronaldo mais uma vez não joga.

Os problemas médicos atrapalham, mas Muricy Ramalho tem um retorno no confronto desta quarta-feira. Após cumprir suspensão, Fernando Bob volta ao meio-campo na vaga de Carlinhos. Desta forma, Julio Cesar, que jogou improvisado na última rodada, retorna à ala esquerda.

O esquema com três zagueiros e Washington isolado na frente está mantido. Para auxiliá-lo, o Coração Valente conta com Conca e Deco. Ainda fora de ritmo, Belletti permanece no banco de reservas. Provável escalação: Fernando Henrique; Leandro Euzébio, André Luis e Gum; Mariano, Fernando Bob, Valencia, Deco, Conca e Carlinhos; Washington.
Adilson Batista terá de fazer mudanças no Corinthians. O lateral-direito Alessandro retorna de suspensão, enquanto o lateral-esquerdo Roberto Carlos está recuperado de dores na coxa
direita e volta normalmente.
O zagueiro William, com um desconforto no pé direito, é dúvida. O mesmo acontece com o volante Ralf, que ainda sente um incômodo no tornozelo esquerdo. A grande dúvida está no ataque: Iarley não vem agradando e pode perder o lugar para Souza. Provável escalação: Julio Cesar, Alessandro, Paulo André, William e Roberto Carlos; Ralf (Boquita), Elias, Jucilei e Bruno César; Jorge Henrique e Iarley (Souza).

O Fluminense tem uma lista extensa de desfalques, a maioria por problemas musculares. Fred e Diguinho são problemas frequentes e nas últimas partidas ganharam a companhia de Diogo e Emerson. O Sheik, aliás, só deve ter condição de voltar ao time no dia 29 de setembro, contra o Avaí.
A grande ausência do Corinthians é Ronaldo. O Fenômeno voltou a sentir dores na panturrilha direita e não foi liberado pelos médicos. O jogador participou de apenas três das 20 partidas do Timão na competição. O zagueiro Chicão ainda se recupera de um problema no joelho direito e o atacante Dentinho continua fazendo tratamento por causa de uma lesão na coxa esquerda. Ambos sequer foram relacionados.

Fluminense: Andre Luis, Carlinhos e Marquinho.
Corinthians: Bruno Cesar, Danilo, Jucilei, Leandro Castan, Paulinho e William

Deco: aos 33 anos, o apoiador tem ligação afetiva com o Corinthians. Foi no clube paulista que iniciou a carreira, em 1996. Disputou dois jogos e partiu para a trajetória de sucesso na Europa. Sempre declarou que o Timão teria a preferência na volta ao Brasil, mas rumou para o Fluminense. Nos seis jogos que disputou, fez um gol, mas na última rodada foi o melhor em campo na derrota por 2 a 1 para o Atlético-GO.
Bruno César: Teve uma leve queda de rendimento nas últimas rodadas, mas continua sendo o principal jogador do Corinthians no torneio. Além disso, assumiu a responsabilidade pelos gols na ausência de Ronaldo. Ele é o artilheiro do Brasileirão, com nove gols, ao lado de Elias, do
Atlético-GO, e Washington, do Fluminense.

Washington, atacante do Fluminense: “Nos tropeços você aprende a lição. Nunca vi aprender algo com vitória. Realmente tivemos algumas rodadas de dificuldades e poderíamos estar com número de pontos maior. O Muricy tem alertado sobre isso e não podemos mais errar”.
Adílson Batista, técnico do Corinthians: "Vencendo não pode dar volta olímpica e não temtroféu, mas é um jogo importante. Dá para ganhar mais respeito, melhorar na tabela, distanciar, já a gente sente que Cruzeiro e Botafogo estão querendo chegar. Então, é bom ganhar o jogo".

Certeza de gol? Há 22 anos (ou 26 jogos), Fluminense e Corinthians não empatam por 0 a 0. O último empate sem gols aconteceu no dia 7/9/1988, no Morumbi.

Casa nem tão nova. Com o fechamento do Maracanã, o Fluminense fechou acordo com o Botafogo para mandar seus jogos no Engenhão. Mas ainda precisa de adaptar à nova casa. Até o momento, o time jogou 11 vezes no estádio, com quatro vitórias, cinco empates e duas derrotas. O aproveitamento é de 51,1%. Baixo para mandantes.

15/09/2010 08h05 - Atualizado em 15/09/2010 08h05

Quarteto de ases do Milan estreia. GLOBOESPORTE.COM transmite

Robinho deve começar a partida contra o Auxerre no banco de reservas. Ronaldinho, Ibra e Pato formarão o trio de atacante no duelo em Milão

Gaúcho, Robinho, Pato e Ibra: o quarteto de ases

Apesar de ter estreado com derrota para o modesto Cesena no Campeonato Italiano, o "trio mágico" do Milan, formado por Ronaldinho Gaúcho, Zlatan Ibrahimovic e Alexandre Pato, será a maior aposta da equipe para vencer em casa o Auxerre em sua estreia na edição 2010/2011 da Liga dos Campeões. Outro trunfo ofensivo do time rubro-negro, o brasileiro Robinho deverá começar a partida no banco de reservas.
O GLOBOESPORTE.COM vai acompanhar o duelo ao vivo a partir das 15h20 (de Brasília) com narração de Rogério Correa e os comentários de Marcelo Russio. Os internautas também poderão deixar suas perguntas e sugestões no blog Brasil Mundial.
Enquanto o Milan, que terá o desfalque do zagueiro brasileiro Thiago Silva, tem a obrigação de vencer em casa, o modesto Auxerre vai para o jogo tendo o empate como resultado satisfatório.
O técnico do time francês, Jean Fernández, admitiu que o clube, com orçamento de 30 milhões de euros, "não está preparado para enfrentar esta competição" e, em um grupo que conta com Real Madrid, Milan e Ajax, fixou como objetivo lutar pela terceira colocação, que dá acesso à Liga Europa.
O Auxerre garantiu sua classificação para a Liga dos Campeões ao vencer o Zenit, na França, por 2 a 0, após derrota de 1 a 0 na Rússia. A equipe, no entanto, não está em boa fase, já que ainda não conseguiu vencer nenhuma partida na atual edição do Campeonato Francês, que já está na 5ª rodada.
Prováveis escalações:
Milan: Abbiati; Zambrotta (Abate), Bonera, Nesta e Antonini; Ambrosini, Pirlo e Seedorf; Ronaldinho, Pato e Ibrahimovic.
Auxerre: Riou; Hengbart, Mignot, A. Coulibaly, Grichting; Oliech, Pedretti, N'Dinga, Birsa; Le Tallec e Jelen.

Renato sem meio-termos: os sonhos e as lembranças do mito gremista

Contratado para salvar o Grêmio, ídolo histórico do clube tem certeza de que treinará a seleção em breve. Ele já tem data para se aposentar

Herói do título mundial, Renato é ídolo histórico do
Grêmio (Foto: site oficial do Grêmio)

Renato Gaúcho carrega o futebol tatuado no espírito. Comer, beber, respirar: atos tão necessários quanto estar perto de uma bola, reações tão naturais quanto sentir o cheiro de grama. O vestiário é o habitat natural dele, o estádio é a casa de shows de um homem que, com 30 anos de futebol, viveu de tudo, mas não criou escudos, não assimilou o politicamente correto, não abraçou os meio-termos. Renato fala o que dá na telha, mesmo que soe marrento, mesmo que oscile entre a confiança e a presunção.
Talvez seja um direito que só os vencedores têm. E Renato venceu. Perdeu muito, apanhou um bocado, mas venceu mais do que tudo, mais do que quase todos. Maior ídolo da história do Grêmio e uma das figuras mais representativas do futebol brasileiro, o atual comandante tricolor concedeu entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM na tarde desta terça-feira.
Em meia-hora de papo, o herói do título mundial gremista, em 1983, falou sobre seus sonhos (tem certeza de que treinará a seleção brasileira em menos de dez anos), lembrou seus maiores orgulhos (os gols sobre o Hamburgo, em 1983), lamentou suas decepções (não esquece a derrota na final de Libertadores de 2008, com o Fluminense), traçou planos (quer se aposentar dentro de sete anos), analisou o Grêmio (para ele, Douglas é craque). Acima de tudo, Renato falou o que deu na telha dele: sem meio-termos, sem escudos, sem ser politicamente correto.
Abaixo, confira a íntegra da entrevista com o homem contratado para ser, agora como técnico, o salvador de um clube que completa 107 anos de vida nesta quarta-feira.
Você teve uma carreira brilhante como jogador, alcançou a consagração em alguns dos principais clubes brasileiros. E decidiu virar treinador. Por que essa decisão? Parece loucura...

Renato: técnico-boleiro
(Foto: Alexandre Alliatti)

Não é loucura, não (risos). O treinador, sem dúvida alguma, passa por muitas dificuldades. É muito estressante. Dinheiro, para mim, não é problema. Virei treinador por gostar de estar no futebol, sabendo que posso passar tudo que aprendi, e aprendi muita coisa, para os jogadores, especialmente aqueles que estão começando. Eu gosto de desafios, e o futebol proporciona isso. Nada melhor do que ser treinador. Como falei, gosto do meio, entendo da parada, porque joguei por 20 anos. Posso dar continuidade a uma profissão que me consagrou como jogador. Agora, sem dúvidas, procuro ajudar jogadores que passam pelas mesmas dificuldades pelas quais passei.
Tem valido a pena?
Tem. É estressante. Às vezes, tem gente que não entende nada me chamando de burro. Mas é o preço a pagar por estar na beira do campo. O importante é aquilo que eu procuro passar aos jogadores. É um desafio. É uma coisa que me dá um prazer muito grande. Nada me falta na vida. Sou um cara novo. Mas não vou muito longe, não. Até os 55 anos, pretendo trabalhar. Depois, não quero mais, não. Estou com 48. Como jogador, não tive infância. Como treinador, é a mesma coisa. Não tenho final de semana, não tenho feriado, não tenho nada. Quero curtir minha vida também.
Você acha que o reconhecimento que você tem como treinador, da opinião pública, da torcida, dos dirigentes, de outros treinadores, é compatível com o trabalho que você realiza? Ou você acha que é menos reconhecido do que deveria?
Entendo tua pergunta e entendo os comentários. Acho que ainda não fui totalmente reconhecido, porque sou treinador há pouco tempo. E sei que tenho muito a crescer ainda. Um sonho que tenho é chegar à seleção brasileira. E sei que um dia vou chegar. Confio muito no meu trabalho. De repente, se eu tivesse conquistado aquela Libertadores com o Fluminense há dois anos, hoje eu poderia ser cotado para a seleção. Mas o futebol dá alegrias e tristezas. De repente, o homem lá de cima não quis que fôssemos campeões da Libertadores. Perdemos nos pênaltis, e meus melhores batedores erraram. Todo mundo achava que o Fluminense iria cair na primeira fase. Isso tem o dedo do treinador. Mas eu já me sinto satisfeito pelo trabalho que realizo por onde passo. Minha consciência está tranquila pelo que faço. Não sou, com todo o respeito, aquele treinador que pega o telefone e liga para o cara da imprensa para ele falar bem de mim. Respeito muito o trabalho da imprensa, mas não faço isso. De repente, tem gente que não faz o mesmo trabalho que eu, mas é mais reconhecida porque dá uma ligadinha para alguém da imprensa. Jamais vou fazer isso.

Renato não quer conviver com o estresse do futebol por mais muito tempo (Foto: AE)

Estamos acostumados com treinador professorais, acadêmicos, cheios de teses. Você tem um jeito mais boleiro. Não rola um preconceito aí?
Aí tem que entrar a opinião do cara. Para mim, vale a prática, não a teoria. A teoria é uma coisa. Ir para a prática é outra. O que vale é dentro do campo, é o resultado. Não adianta falar bonito, mostrar isso e aquilo no quadro. Se for assim, que vá dar palestra. Se não falar a língua do jogador, ele escuta o treinador falar, mas não entende. Não tenho nada contra esse tipo de treinador. Pelo contrário. Cada um tem seu método. Meu método é esse: botar na cabeça do jogador o que eu quero. Isso, para mim, é fundamental. Se coloco na cabeça deles, se falo a mesma língua dele, sei que, na prática, ele vai fazer exatamente aquilo que pedi, porque ele entendeu o que passei para ele. Mas tem muita gente que usa a teoria, o jogador balança a cabeça, como se estivesse entendendo, mas não entendeu nada. Dentro do campo, ele não vai conseguir produzir tudo que quer. A teoria é uma coisa. Ninguém erra na teoria. Todo mundo é perfeito. Na prática, tem uma diferença muito grande.

Opostos na tabela e iguais em motivação, Goiás e Botafogo duelam

Time esmeraldino sonha seguir em escalada para deixar lanterna, e Alvinegro busca vitória para chegar mais perto da liderança

Renato Cajá: peça importante do Botafogo
(Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)

A simples comparação das campanhas seria suficiente para apontar um claro favorito. Mas apesar de estarem em pontas opostas da tabela, Goiás e Botafogo estão em igualdade quando se fala de motivação. Por isso, a partida desta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Serra Dourada, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, promete ser de muito equilíbrio.
O Goiás, com 17 pontos, vê a vitória como fundamental para continuar sua caminhada para fugir da zona de rebaixamento. A equipe vem de vitória sobre o Guarani e empate com o Internacional e tem como objetivo imediato deixar a lanterna do Brasileirão. Já o Botafogo, que soma 37 pontos, quer se beneficiar do confronto entre Fluminense e Corinthians para encostar ainda mais nos líderes e deixar o terceiro lugar, subindo mais um degrau rumo ao sonho do título.

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O SporTV (menos para o estado de Goiás) e o PFC, para todo o Brasil, transmitem a partida ao vivo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha o duelo em Tempo Real, a partir das 19h30m.

Goiás: Após arrancar um empate contra o Internacional no Beira-Rio, o Goiás precisa da vitória sobre o Botafogo para deixar a lanterna do Brasileirão. Com apenas 17 pontos, dependendo dos resultados dos adversários, o Esmeraldino pode ultrapassar o Prudente e se igualar ao rival Atlético-GO na classificação.
Botafogo: Numa rodada em que líder e vice-líder se enfrentam, a vitória sobre o Goiás poderá deixar o Botafogo ainda mais perto da primeira posição e, consequentemente, do sonho do título.

Goiás: Com o zagueiro Ernando e o meia Romerito suspensos, Jorginho vai promover o retorno de Rafael Toloi, afastado durante uma semana para apurar a forma física. No meio-campo, Amaral e Wellington Saci disputam uma vaga: Harlei, Valmir Lucas, Rafael Toloi e Marcão; Wendel Santos, Amaral (Wellington Saci), Wellington Monteiro, Bernardo e Júnior; Rafael Moura e Felipe.
Botafogo: Com cinco desfalques, Joel Santana ainda busca a melhor alternativa, embora seja quase certo de que será mantido o esquema 3-5-2. A maior possibilidade é que o meia Renato Cajá atue como ala pela esquerda, revezando com Edno: Jefferson, Antônio Carlos, Leandro Guerreiro e Fábio Ferreira; Alessandro, Fahel, Edno, Maicosuel e Renato Cajá; Caio (Túlio Souza) e Loco Abreu.

Goiás: O Goiás não contará com o zagueiro Ernando e o meia Romerito, ambos suspensos.
Botafogo: Somália, Jobson, Herrera e Marcelo Cordeiro estão entregues ao departamento médico por causa de lesões musculares. Marcelo Mattos sofreu uma torção no joelho.

Goiás: Bernardo, Jonílson, Júnior, Marcão, Rafael Toloi, Rithelly, Valmir Lucas, Wellington Saci e Rafael Moura.
Botafogo: Antônio Carlos, Herrera, Jobson, Loco Abreu, Lucio Flavio e Maicosuel.

Goiás: Lesionado, Felipe desfalcou o Esmeraldino durante boa parte do Brasileirão. Após retornar à equipe em setembro, o atacante marcou dois gols na vitória sobre o Guarani e é a aposta de Jorginho para tirar o Goiás da zona de rebaixamento.
Botafogo: menos badalado que Loco Abreu e Maicosuel, Renato Cajá tem sido figura importante para a equipe nas últimas partidas. A velocidade é a principal arma do jogador que pode atuar como meio-campo ou ala pela esquerda, além de auxiliar o ataque.

Everton Santos, atacante do Goiás: "É mais um jogo difícil, precisamos ter cuidado e atenção, já que eles estão muito bem. Mas com boa marcação e saindo com rapidez, temos tudo para vencer."
Joel Santana (técnico do Botafogo): "Não vamos pegar um mamão-com-açúcar.  O adversário está desesperado e precisa da vitória para sair da situação. Além disso, jogar no Serra Dourada é sempre difícil. A vitória poderá nos dar uma sustentação ainda melhor."

*Goiás e Botafogo se enfrentaram 31 vezes pelo Campeonato Brasileiro. Foram 14 vitórias dos esmeraldinos, seis empates e 11 triunfos do Alvinegro.
*Jogar no Serra Dourada não tem sido bom para o Goiás no Brasileiro de 2010. A equipe somou apenas duas vitórias e três empates, além de cinco derrotas.
*O Botafogo tem sido um visitante indigesto na competição, conquistando cinco vitórias, um empate e quatro derrotas.

15/09/2010 07h35 - Atualizado em 15/09/2010 07h47

Desconfortáveis, Prudente e Fla tentam sair do aperto da crise

Paulistas e cariocas estão ameaçados pelo rebaixamento. Duelo ocorre nesta quarta-feira, no Prudentão, às 22h

Silas, técnico do Flamengo

O que está em jogo é a fuga do rebaixamento, mas ainda assim o confronto virou decisão. Nesta quarta-feira, Grêmio Prudente e Flamengo tentam ficar em condição menos desconfortável na tabela. Em Presidente Prudente, paulistas e cariocas se enfrentam no Prudentão, às 22h (de Brasília), pela 22ª rodada. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real. 

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Os donos da casa vivem dias piores e mesmo que consigam uma vitória é certo que não deixarão o Z-4. O Rubro-Negro se vê num beco sem saída. Se não vencer, é bem provável que termine a rodada entre os quatro piores colocados.  

Grêmio Prudente: Marcelo Rospide terá um árduo trabalho pela frente e, desta vez, diante de um público que não esperará nada além da vitória em casa na comemoração do aniversário de Presidente Prudente. A cidade completou 93 anos nesta terça-feira e os jogadores prometeram fazer uma homenagem à cidade que recebeu o time há menos de nove meses. O Prudente não vence em casa há quase dois meses (desde 18 de julho) – foram quatro derrotas e dois empates nos últimos confrontos em seu estádio – e está já há quatro na zona do rebaixamento, na vice-lanterna, com 17 pontos.
Flamengo: o Flamengo coleciona fracassos nas últimas rodadas. O time não vence há sete jogos e, pela primeira vez, pode entrar na zona de rebaixamento. Está em 16º na tabela, com 23 pontos, dois a mais que o Atlético-MG e três à frente do Atlético-GO. Caso perca para o Prudente, e o Atlético-MG derrote o Atlético-PR em Curitiba ou o Atlético-GO vença o Santos em São Paulo, o atual campeão brasileiro ficará entre os quatro últimos. Na última partida, o meia Petkovic reclamou por ter sido substituído e gerou um mal-estar com o treinador. Nesta segunda-feira, Silas e o diretor-executivo Zico se reuniram com o grupo para encerrar a polêmica. Pet pediu desculpas.

Grêmio Prudente:  Rospide não deverá mexer no time, a não ser que o lateral Paulo César e o zagueiro Leonardo, ambos sentindo desconforto muscular, não tenham condições de jogo. Caso não possam entrar em campo, João Vítor pode ser improvisado na lateral, ou Bruno Ribeiro pode ter uma chance de entrar na posição, enquanto Fabio Boaventura é a opção para a zaga.
A equipe deverá entrar em campo com: Giovanni, Paulo César (João Vítor), Anderson Luís, Leonardo (Fabio Boaventura) e Diego Giaretta; Rodrigo Mancha, João Vítor, Marcelo Oliveira e Adriano Pimenta; Eduardo Ramos e Henrique Dias.

Flamengo: o meia Renato ficou fora da partida contra o Vitória, no sábado passado, para fazer um trabalho de recondicionamento físico. Depois de dois dias de trabalhos à parte, volta a ser relacionado e tem chances de ser titular nesta quarta-feira. Petkovic ficaria no banco de reservas. Silas deu atenção especial ao posicionamento defensivo no último treino. Ele não poderá escalar o volante Willians e o lateral-esquerdo Juan, machucados. A formação provável: Marcelo Lomba, Léo Moura, Jean, Ronaldo Angelim e Rodrigo Alvim; Correa, Toró, Kleberson e Renato; Diogo e Deivid. O treinador, no entanto, preferiu não confirmar o esquema 4-4-2. Existe a possibilidade de usar a formação com três zagueiros. David entraria no lugar de um jogador do meio-campo.

Grêmio Prudente: Wesley e Wanderley seguem machucados. O time não tem nenhum jogador suspenso.
Flamengo: o volante Willians e o lateral-esquerdo Juan estão machucados. Não há jogadores suspenso.

Grêmio Prudente: Giovanni, João Vitor, Marcelo Oliveira, Paulão, Adriano Pimenta e Leonardo.
Flamengo: Correa, Marcelo Lomba e Ronaldo Angelim.

 Prudentão (Grêmio Prudente): o estádio do Prudentão reabriu mais dois setores (o azul e o amarelo) para o confronto com o Flamengo. O público esperado é maior do que o dos últimos confrontos do time em casa, que não têm empolgado a torcida. Os jogadores entrarão em campo com faixas em homenagem ao aniversário da cidade do interior paulista e serão distribuídos brindes para os presentes.
Kleberson (Flamengo): depois de fazer dois gols contra o Vitória, o volante ressurge no Rubro-Negro. A boa atuação representa uma dose extra de confiança para o jogador que andava encostado na Gávea. Com a chegada do técnico Silas, o camisa 15 volta a ter chance. Contra os baianos  chamou a responsabilidade e foi o destaque de um time que anda em crise.

 Eduardo Ramos (meia do Grêmio Prudente) – “A falta de sorte também tem nos atrapalhado, mas precisamos ter um pouco mais de tranquilidade no momento das conclusões”.
Renato (meia do Flamengo) – "Nem chegamos a pensar em zona de rebaixamento. Temos um time de qualidade. O Campeonato Brasileiro é muito nivelado, são muitos times técnicos, bons. O primeiro, Fluminense, perdeu para um dos últimos colocados (Atlético-GO). É um campeonato competitivo, e Flamengo tem condições de virar".

* Esta é a quarta vez que Flamengo e Grêmio Prudente se enfrentam. Ano passado, ainda como Grêmio Barueri, o time paulista empatou por 1 a 1 com o Flamengo, no Maracanã. No returno, em Barueri, o Rubro-Negro defendia uma invencibilidade de dez jogos, mas foi derrotado por 2 a 0.
* Nos dois jogos do Brasileirão 2009, Val Baiano era o atacante do Barueri e marcou contra o Fla. Um gol no Rio e outro no interior paulista.
* Atualmente, Val defende o Flamengo e ainda não conseguiu desencantar. Chegou ao clube nesta temporada e não fez um gol sequer.

Daniel Alves exalta Barcelona após goleada sobre o Panathinaikos

Lateral-direito diz que tropeço diante do Hercules ficou para trás

Daniel Alves comemora

Autor do quinto gol na vitória de 5 a 1 do Barcelona sobre o Panathinaikos pela Liga dos Campeões, o lateral-direito Daniel Alves rasgou elogios a atuação de sua equipe. Segundo o brasileiro, a exibição no Camp Nou pela Liga dos Campeões mostrou que o tropeço diante do Hercules pelo Campeonato Espanhol no último final de semana não foi algo comum.
- Foi um dia muito mal e pagamos por isso. Este Barcelona de hoje é o Barcelona que todos estão acostumados a ver. Com toque de bola, abrindo espaços e buscando o gol. Fico feliz com o jogo que todos nós conseguimos fazer - comentou Daniel Alves, que chegou a 39 gols na carreira.
Segundo Daniel Alves, o lance que originou o seu gol - o primeiro na temporada 2010/2011 , é um pedido do técnico Pep Guardiola.
- O Guardiola sempre me pede para fazer esta jogada, quando estou naquela posição. Pois se não for possível devolver a bola para mim, vou abrir o espaço, pois alguém vai me acompanhar. Deu certo, o Messi devolveu e fiz de cabeça. Espero que continue dando certo - afirmou Daniel Alves.