Mengão

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Time De Coração

sábado, 18 de setembro de 2010

Botafogo empata no engenhão

Em jogo emocionante, Botafogo e Cruzeiro empatam no Engenhão

Duelo termina com 2 a 2 no placar, com um pênalti e um golaço para cada lado


Eles não brigam pelas primeiras posições à toa. Num jogo tão equilibrado quanto emocionante, principalmente no segundo tempo, Botafogo e Cruzeiro empataram por 2 a 2 neste sábado, no Engenhão, em jogo válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado prejudica a luta de ambos pelo título, mas os mantém vivos na disputa por uma vaga na Libertadores do ano que vem.
Alessandro abriu o placar para os donos da casa, com um belo gol, e Montillo virou o jogo para o Cruzeiro, marcando um de pênalti e outro em uma pintura de lance. Loco Abreu, também cobrando uma penalidade, deixou tudo igual no placar.

Com o empate, o Cruzeiro segue em terceiro lugar, com 41 pontos, mas agora a três do líder Corinthians (que tem um jogo a menos). Já o Botafogo, que soma 38 pontos, continua na quarta posição, mas perderá o posto se o Internacional vencer o Vasco neste domingo.
Empurrado por sua torcida, o Botafogo começou a partida com disposição e, mesmo sem jogar bem, logo abriu o placar, fazendo valer sua insistência. Um cruzamento de Somália para a área contou com desvio mal-sucedido de Edcarlos e encontrou Alessandro livre. Em boa condição, o lateral teve frieza para driblar dois adversários e chutar de perna esquerda, no canto direito do goleiro Fábio, fazendo 1 a 0 aos quatro minutos de jogo.
A vantagem deu conforto ao Botafogo, mas que logo se transformou em dispersão. O Cruzeiro se aproveitou da falta de organização do adversário e tomou conta da partida. O Alvinegro não dava o combate na saída de bola e, assim, o time mineiro tinha facilidade para chegar ao ataque. No gol, Jefferson apresentou certa insegurança e até hesitou em lances simples.
Com um bom toque de bola, o Cruzeiro chegava ao ataque com autoridade, até encontrar uma defesa bem fechada e que evitava que o adversário criasse chances claras de gol. Por meio dos escanteios cobrados por Montillo (foram sete no primeiro tempo), a equipe comandada por Cuca tentava o empate.
Mas a ineficiência nas conclusões foi cansando o Cruzeiro, que começou a oferecer espaços. E o Botafogo passou a aproveitá-los momentos antes do intervalo, depois que Caio entrou no lugar de Danny Morais, que sentiu formigamento no braço, tontura e dor de cabeça. Pelo lado direito, quase como um ponta, o atacante incomodou.
Mas o incômodo maior causado por Caio aconteceu no segundo tempo, e a favor do Cruzeiro, cometendo pênalti em Diego Renan. Montillo cobrou com categoria e empatou aos 12 minutos. O resultado naquele momento fazia justiça à superioridade do time mineiro, que havia iniciado a segunda etapa buscando o resultando, enquanto o Alvinegro se fechava em excesso.
Para tentar tirar o Botafogo da defesa, Joel Santana lançou Edno no lugar do apagado Renato Cajá. A torcida gostou, mas também pedia Herrera - que recentemente se recuperou de lesão muscular e iniciou o jogo no banco de reservas - e vaiava Fahel. Do outro lado, o técnico Cuca percebeu o bom momento de sua equipe e lançou o atacante Wallyson no lugar de Farías.
O placar se modificou, mas graças a alguém que já estava em campo. E jogando muito. Montillo recebeu na intermediária e, com habilidade, passou por dois adversários e chutou no canto direito de Jefferson, que nem se mexeu. Foi a virada do Cruzeiro, com um golaço aos 27 minutos.
Mas o Botafogo também tinha um jogador de habilidade, até então adormecido. Maicosuel acordou no momento certo e, usando sua habilidade, sofreu pênalti de Diego Renan. Sem cavadinha, Loco Abreu cobrou no canto direito de Fábio e empatou aos 31 minutos. Assim, finalmente a torcida do Botafogo acordou e inflamou o Engenhão. Contagiado, o Botafogo partiu para cima e teve duas oportunidades pelo alto, nas quais Fábio apareceu com boas defesas. O Cruzeiro também buscava o ataque, fazendo um jogo eletrizante, que, com justiça, terminou empatado em alto nível.

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