Brasil sofre, mas joga para ganhar, bate os tchecos e fica perto da semi

Seleção vê o adversário abrir 2 a 1, mas vira e vence com tie-break arrasador.

Desta vez, era para ganhar. A seleção brasileira entrou na Arena de Roma nesta segunda-feira para abrir a terceira fase do Mundial de vôlei e apagar a má impressão deixada após o “jogo da vergonha” contra a Bulgária. Ainda sob vaias, a equipe verde-amarela sofreu e carregou a valente República Tcheca até o tie-break, mas mostrou outra disposição, arrancou a vitória e ficou perto das semifinais. O triunfo veio com parciais de 25/20, 22/25, 23/25, 25/21 e um arrasador 15/8. Apesar dos altos e baixos na partida, os comandados de Bernardinho levantam a cabeça e pegam embalo para o jogo de quarta-feira, contra a Alemanha, último obstáculo antes da próxima fase.

A expressão de Giba era outra nesta segunda-feira: vitória brasileira veio no tie-break .

Com a ansiedade em alta após a polêmica que se arrastava desde sábado, quando jogou sem vontade e perdeu para os búlgaros, o Brasil esteve tenso e errou mais que o normal nesta segunda. Mas contou com mais uma grande atuação de Murilo, maior pontuador com 25, além de performances sólidas de Dante e Rodrigão, para voltar ao trilho das vitórias. O jogo marcou ainda a estreia do levantador Marlon, recuperado de problemas intestinais.
Alemanha e República Tcheca se enfrentam na terça, às 12h, e o Brasil volta à quadra na quarta, no mesmo horário, para fechar a terceira fase contra os alemães. O SporTV transmite a partida ao vivo. Satisfeito com a vitória, Bernardinho não deixou de fazer suas cobranças:
- O Brasil vai viver pressão sempre. É o mundo inteiro querendo ganhar da gente. Hoje senti a tensão em alguns garotos, outros seguraram melhor, é aí que os mais experientes têm que aparecer. Foi uma equipe de altos e baixos. Fomos voluntariosos, mas bobeamos um pouco. A ansiedade era grande e os erros se sucederam. É importante que tenhamos atenção sempre - afirmou o técnico, em entrevista ao SporTV.

Murilo brilhou de novo

Começo lento
As vaias de Ancona seguiram a seleção brasileira até Roma. E dentro da quadra o time começou mal, ainda parecendo sonolento, cabisbaixo. A República Tcheca abriu 11/8 com um bloqueio de Vesely no ponteiro Dante. Na sequência, o Brasil acertou o contra-ataque e deixou tudo igual.

No 12º ponto, Rodrigão ergueu as mãos e olhou para cima. Finalmente, a seleção tinha a liderança no marcador. Quando Dante pegou Stokr na rede, Bernardinho aplaudiu do banco. O técnico tcheco, por sua vez, pediu tempo para conversar. A Arena de Roma incentivava os europeus e, quando os brasileiros iam para o saque, soltava a já esperada vaia. Mesmo assim, a equipe verde-amarela engrenou. Murilo estava consistente no ataque, e Rodrigão repetia a dose no bloqueio. O time não olhou mais para trás e fechou com 25/20.
A vaia agora tinha mudado de lado, e o Brasil contava com o apoio da sua pequena torcida. A República Tcheca sofria com o barulho, mas não deixava os rivais deslancharem no placar. Na primeira parada técnica, a vantagem era europeia, e no retorno à quadra o equilíbrio se manteve. Uma bola de segunda de Bruninho, que puxou a vibração dos companheiros no banco, deixou tudo igual: 12/12. Mas o adversário estava atento às investidas de Rodrigão e parou o central no bloqueio. Com 18/15 para os tchecos, o Brasil parou o jogo. Bernardinho, irritado, gritava com os seus comandados.

Quando o placar apontava 21/19, a inversão do 5-1 possibilitou a estreia de Marlon no Mundial. O levantador, que ainda se recupera de uma inflamação no intestino, entrou no lugar de Vissotto, e Theo no de Bruninho. Foi para o saque e sorriu. Enquanto o bloqueio do Brasil pontuava, a sirene apitou. O juiz voltou o ponto, para descontrole de Bernardinho no banco de reservas. O técnico pegou suas muletas e foi para beira da quadra. Bruninho também gritava. Mas de nada adiantou. Marlon retornou para o saque, e Murilo, enfim, fez o 20º ponto. O técnico Jan Svoboda, sentindo que o Brasil crescia, parou o jogo. Deu certo. Os tchecos colocaram mais dois pontos de vantagem e, com 25/22, mataram o segundo set.

Rodrigão e Murilo sobem para o bloqueio: os dois se destacaram nesta segunda-feira.

O terceiro set começou equilibrado, com as duas equipes se testando. Os europeus foram para a primeira parada técnica na frente, com 8/6. No 16º ponto, Vesely pegou Rodrigão no bloqueio e comemorou muito abraçado ao companheiro Tichacek. No retorno, Bruninho recuperou uma bola no outro lado da quadra e levantou para o central, que pontuou e também festejou bastante. O empate veio no saque de Murilo, que fez 18/18. O técnico Svoboda pediu tempo e quebrou o ritmo brasileiro, que jogou a bola para fora.

Com 20/18 para os rivais, Bernardinho pediu tempo. Falou com os jogadores, mas na primeira oportunidade Vissotto foi pego no bloqueio. Irritado, o técnico tirou o oposto para a entrada de Theo. Quando Giba entrou, com 22/19, a Arena foi um misto de vaias e aplausos. O ponteiro entrou no lugar de Rodrigão para sacar. Com 23/21, Sidão substituiu Bruninho para aumentar o bloqueio, mas Stokr conseguiu passar. O levantador retornou, e o Brasil diminuiu a diferença. Não foi o suficiente. A República Tcheca fechou em 25/23.

A República Tcheca baixou a cabeça no tie-break

Virada nos dois últimos sets.
O Brasil comandou o placar no quarto set. Com Murilo marcado, Bruninho passou a insistir com Theo. O bloqueio parou o oposto, que sentiu a pressão. Pela primeira vez no Mundial, Bernardinho se levantou e ficou parado à beira da quadra. Vendo que Theo estava saindo do jogo, ficou por dois minutos em pé, orientando o jovem jogador. A seleção colocou três pontos de vantagem no placar (16/13) e foi para a segunda parada na frente. A República Tcheca, usando seus centrais, diminuiu a diferença. Quando tinha 21/17, Bernardinho pediu tempo. Na sequência, lançou Marlon para sacar no lugar de Theo. Só no ponto seguinte trocou Bruninho por Vissotto. No banco, o oposto discutiu com o técnico e quebrou a placa de substituição ao jogá-la no chão. O Brasil ainda chegou a parar o jogo mais uma vez, mas conseguiu fechar em 25/21, após um bloqueio de Rodrigão.
No set decisivo, o Brasil entrou ligado. No primeiro ponto de Rodrigão, os jogadores se abraçaram e comemoraram muito. A seleção chegou a abrir 6/2 e, na virada de lado, vencia por 8/4. O 10º ponto veio num paredão de Theo, que fez a bola voltar na cabeça de Konecny. Na sequência, Murilo parou Tichacek duas vezes e fez o time explodir em vibração na quadra. Bruninho, roxo de tanto gritar, levantou o ponteiro. Àquela altura, o estrago estava feito, e os tchecos estavam entregues. Bastou manter a cabeça no lugar e, com um erro de saque de Vesely, fechou a partida: 15/8.

Fred e Diguinho treinam bem e podem ser relacionados

Dupla participa normalmente de atividade com o restante do grupo e tem chance de pintar no banco contra o Santos, quarta, no Engenhão

O retorno está cada vez mais próximo. Fora da equipe por motivos de lesão desde o primeiro turno, Fred e Diguinho treinaram com desenvoltura com o restante do elenco nesta segunda-feira, nas Laranjeiras, e têm grandes chances de ficar à disposição de Muricy Ramalho para a partida contra o Santos, quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão, pela 28ª rodada do Brasileirão.

Liberados para a preparação física na última sexta-feira, a dupla fez trabalho intensivo no fim de semana e foi reintegrada ao grupo na atividade de dois toques comandada por Muricy por cerca de uma hora. Em seguida, Fred ainda fez um “treino extra” de finalização com o treinador. Ainda não há confirmação, mas a tendência é que os dois jogadores sejam relacionado para o banco de reservas no duelo contra o Peixe.

Duas lesões em sequência na panturrilha esquerda tiraram Fred de 16 rodadas deste Brasileirão. O atacante, que entrou em campo nove vezes e marcou quatro gols na competição, sentiu o problema no clássico contra o Botafogo, pela 11ª rodada, dia 25 de julho. Já Diguinho se machucou quatro rodadas depois, contra o Vasco, e desfalca a equipe há 12 jogos.

Com 52 pontos, o Fluminense é o primeiro colocado do Brasileirão, seguido pelo Corinthians, que tem 49 e um jogos a menos, e o Cruzeiro, com 48.

Carpegiani arma time ofensivo em seu primeiro treino no São Paulo

Novo treinador são-paulino usou o esquema 4-4-2, com os meias Marlos e Lucas, além de Fernandinho e Dagoberto no ataque.

Dagoberto treinou entre os titulares do São Paulo.

No primeiro treinamento no comando do São Paulo, o técnico Paulo César Carpegiani armou o time no tradicional esquema 4-4-2, com dois meias ofensivos. Marlos e Lucas terão a função de armas as jogadas, servindo os atacantes Dagoberto e Fernandinho. Antes de ir a campo, nesta segunda-feira, Carpegiani havia deixado claro durante a entrevista coletiva a necessidade de uma vitória, nesta quarta-feira, diante do Vitória, na Arena Barueri.
- Temos muitos desfalques, mas temos bons jogadores no elenco e preciso montar a equipe pensando na vitória. Temos a obrigação de vencer e vamos buscar isso - disse o novo treinador são-paulino.
Na maior parte do treinamento desta segunda-feira, o time titular foi armado com: Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Diogo; Rodrigo Souto, Casemiro, Marlos e Lucas; Fernandinho e Dagoberto.
- Depois, na última alteração feita entre os 11, Carlinhos Paraíba entrou no lugar de Fernandinho.
Em cerca de 1h10 de treino, Carpegiani parou as atividades diversas vezes para conversar com os jogadores e orientar o posicionamento tático da equipe. O treinador teve a oportunidade de conhecer melhor os atletas, já que havia dito que ainda precisava de mais informações do elenco. Apenas Rogério Ceni e Jorge Wagner (no Cruzeiro) já haviam trabalhado com Carpegiani.
O auxiliar-técnico, Rodrigo Carpegiani, filho do treinador, teve uma atenção especial com o setor defensivo e conversou bastante com o goleiro Rogério Ceni.
Para o duelo com o Vitória, o Tricolor terá diversas ausências. O lateral Richarlyson, que foi expulso diante do Avaí, e o atacante Ricardo Oliveira, que recebeu o terceiro cartão amarelo, estão suspensos. Já o meia Jorge Wagner, com uma lesão na mão, também está fora. Além deles, o atacante Fernandão, com um estiramento na coxa, segue sem condições de atuar.

Recém-recuperado, Souza deixa o treino com dor no tornozelo direito

Meia desfalcou o Grêmio em três jogos, e voltaria contra o Grêmio Prudente

Com a cara fechada, Souza deixa o campo com o
médico.

Durou pouco mais de uma hora a alegria do meia Souza, do Grêmio. Após três rodadas fora da equipe, devido a uma lesão no tornozelo direito, ele voltou a treinar com o grupo principal na tarde desta segunda-feira. Mas, em lance com Maylson, Souza provocou uma pausa na atividade para atendimento médico. Foi atingido no mesmo local onde sofreu ruptura parcial de ligamentos no empate em 2 a 2 com o Fla.
Com uma bolsa de gelo no local, Souza deixou o campo suplementar do Estádio Olímpico, ao lado de um médico, reclamando da sorte:
- Que fase que eu estou.
O meia desfalcou o Grêmio nas vitórias sobre Atlético-MG, São Paulo e Vitória. Souza voltaria ao Grêmio na partida das 19h30m desta quarta-feira, contra o Prudente, em Porto Alegre.
Na sequência, estica perna direita no banco com pé imobilizado.

Presidente do Lazio revela que ficou sem dormir para contratar Hernanes

Brasileiro é um dos destaques da equipe da capital, líder do Italiano

Hernanes em ação pelo Lazio.

O ex-são-paulino Hernanes está em alta no Lazio. O brasileiro é um dos principais responsáveis pela boa fase da equipe, atual líder do Campeonato Italiano com 13 pontos. E o presidente do clube da capital, Cláudio Lotito, reconhece o valor do jogador.
Em entrevista ao diário “Corriere dello Sport”, o dirigente não poupou elogios ao camisa 8 biancoceleste e revelou que sua contratação foi suada.
- Foi uma negociação exaustiva. Vários clubes quiseram atravessar e não dormimos por três dias seguidos. Mas valeu a pena. Hernanes é um jogador de grande valor - disse Lotito.

Ramires se emociona com aplausos no Stamford Bridge

Brasileiro participou do primeiro gol, marcado por Drogba, na vitória do Chelsea por 2 a 0 sobre Arsenal, no clássico pela Premier League

Ramires durante o clássico contra o Arsenal

O volante Ramires foi um dos destaques da vitória do Chelsea, por 2 a 0, no clássico contra o Arsenal, pelo Campeonato Inglês. O brasileiro começou a jogada do primeiro gol dos Blues, marcado por Drogba, e deixou o gramado, aos 37 minutos do etapa final, aplaudido pelos torcedores que lotaram o estádio Stamford Bridge.
Ramires revelou que ficou emocionado pelo reconhecimento da torcida e festejou a boa atuação no jogo contra os Gunners.

- Foi maravilhoso deixar o gramado daquela maneira. Não tenho nem palavras para agradecer o carinho e o reconhecimento que os torcedores do Chelsea. Lutei muito para ter uma boa atuação porque sabia da enorme importância que eles dão ao clássico em Londres. O Stamford Bridge estava lotado e isso me incentivou ainda mais a correr e lutar em campo. Estou feliz por ver que as coisas estão começando a dar certo para mim na Inglaterra. Carlo Ancelotti (treinador) tem demonstrando que confia no meu futebol e o entrosamento com os companheiros aumenta a cada dia. Vou trabalhar forte para continuar evoluindo - disse Ramires.
O Chelsea volta a joga pelo Campeonato Inglês, no dia 16 de outubro, diante do Aston Villa, fora de casa, pela oitava rodada da competição.

Pedro Rodríguez desfalca Barcelona por três semanas

Exames apontam lesão na coxa esquerda. Jogador também fica fora das partidas da Espanha pelas eliminatórias da Eurocopa 2012

Pedro Rodríguez sente a coxa.

Pedro Rodríguez terá de parar por  três semanas, após sofrer uma lesão na coxa esquerda durante o jogo contra o Mallorca, pelo Campeonato Espanhol. O jogador  do Barcelona fez exames nesta segunda-feira, que detectaram o problema muscular.

Pedro sofreu uma ruptura fibrilar, anunciou o clube catalão. O atleta perderá os jogos da Espanha, pelas eliminatórias da Eurocopa 2012, contra a Lituânia, na sexta-feira, 8 de outubro, em Salamanca e contra a Escócia, quatro dias mais tarde, em Glasgow.

Pelo lado do Barça, Pedro Rodríguez ficará fora das partidas contra o Valencia e Zaragoza, no Campeonato Espanhol, e diante do Copenhague, pela Liga dos Campeões.